Iron Man (O Homem de Ferro)

maio 21, 2008 § Deixe um comentário

Eu sou daquelas pessoas que não conhecem muito quadrinhos. Até gosto de alguns, mas acabei nunca me “viciando” neles e, pra falar a verdade, tenho um pouco de medo de começar a ler e não conseguir mais parar.

Então quando eu vejo um filme adaptado de quadrinhos, não tenho aquele olhar crítico de analisar o que foi fiel ao original. Foi com esses olhos que eu assisti a O Homem de Ferro. E gostei muito!

Gostei de tudo: do elenco, dos efeitos, da história, do dilema moral, do robozinho de estimação, do clima de quadrinhos. Porque, apesar de não conhecer muito, basta ler algum de qualquer herói da Marvel para perceber esse clima, do enredo aos ângulos de câmera.

O cara é pirado. Como todo playboy com o QI acima da média (o que é raro, mesmo na ficção), faz tudo ao contrário do que se espera dele, cativando a admiração dos mortais – não foi só pela fortuna que se tornou celebridade.

Tony Stark é um nerd que deu certo, pelo menos do ponto de vista da sociedade capitalista: tem fama, mulheres, dinheiro. E é nerd. É um nerd porra-louca, popular. É a personificação do que todo nerd queria ser. Ele tem tudo para ser um dos grandes preferidos deles, os nerds.

Brincadeirinhas à parte, vale a pena ver no cinema! O Jeff Bridges tá ótemo!

Alguém me explica por que algumas camisetas são furadas no meio e outras não?

Juno 1g/dia

março 20, 2008 § Deixe um comentário

JunoMuitas coisas me fazem gostar muito de um filme. Uma delas é quando o filme mexe com o telespectador, seja criando sensações, seja deixando marcas.

Juno é um do segundo tipo. Ele cria sensações também, mas não foi isso que mexeu mais comigo.

Só dando uma geral no óbvio primeiro: o filme aborda os assuntos de uma forma não convencional e tem aquele quê de mostrar que a vida pode ser boa mesmo se as coisas não acontecerem sempre como a gente quer.

Pensando nos padrões americanos de contar histórias no cinema – em que ou tudo é perfeito e algo ameaça a perfeição mas no final os mocinhos vivem felizes para sempre, ou vai para um lado mais escrachado a la Simpsons – a forma como se desenrola a história de Juno é, no mínimo, inusitada.

O que encanta é a forma da Juno encarar a vida. Segundo os “padrões”, a vida dela não é perfeita, ela tem problemas e muitas razões para ser uma garota-problema, mas seu jeito descolado de viver e resolver as coisas na sua cabeça dá uma rasteira naqueles que insistem em achar tudo muito difícil.

A Juno, claro, não existe. Uma garota de 16 anos assim tão descolada, tão madura e ao mesmo tempo consciente da própria imaturidade, tão segura quanto à própria imagem e livre de encanações típicas de adolescente, a Juno não falha em nenhum momento. No fim, é isso que torna a história, sim, um conto de fadas.

E a moral da história é: coloque um pouco de Juno na sua vida. Assista e aprenda com ela.

E não por acaso, eles vivem felizes para sempre.

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